terça-feira, 16 de agosto de 2011

ROTEIRO: 1

 

Celebrado hoje em dia por suas competentes instruções de roteiro, contudo, McKee não é perfeito (viu, fãs?), às vezes parece achar que seu conhecimento serve pra tudo. Daí usa seus princípios de "Story", até aonde não cabem. Pode ser simplesmente uma resposta como repertório à mão (no cinto de utilidades não tem a cura pra AIDS), mas pode ser também um ímpeto de usar "Story" como evangelho, e até picaretadinha como técnicos esportivos dando palestras milionárias de auto-ajuda para CEOs:

 

 

Não, McKee, e não pra quem caiu nessa. Pompa não é conhecimento de causa. Publicidade e Propaganda há bom tempo já não é mais isso (aliás, desde V AC na Sicília, em Górgias, na retórica de Aristóteles, mais ou menos...). Negócios nem sempre têm paciênca e condolência pra receber Storysms. Qualquer tipo de público pode querer se mostrar em sua intolerância mais esperto do que realmente é, e inclusive mais do que a narrativa (hoje é assim) - quando muitas vezes não é. Aí, se contou ou como contou, com toda persuasão e verossimilhança do mundo, é só um apêndice da situação que predomina sobre as relações com ela.

domingo, 7 de agosto de 2011

8 pés | processo

Longa em andamento. Tenho descoberto muitas coisas, e por incrível que pareça, novidades quando muitos andam julgando que nada de novo pode ser feito. Mas o caso, é que este é um corte de um processo do fazer de um filme, que tem disposição de fusão com a dança contemporânea; as novidades surgem de cooperações e assumir questões e limitações. Não é um trailer, não é videodança, não é cinema, não é dança; não específica e isoladamente: contém todos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Política brasileira contemporânea: poliética

"Essa idéia do 'Contra um mundo melhor 'é mais especificamente uma crítica da evolução da mania de perfeição (...), de que o homem pode ficar perfeito por métodos políticos, por políticas públicas, por ingerência na vida do cotidiano, e que isso na verdade me parece se transforma numa forma de controle dos comportamentos, e eu vejo isso como um modo chique de fascismo. O livro é basicamente isso."

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"É interessante isso que o Pondé levanta, porque, por exemplo, quando ele fala que é contrário a idéia desse mundo como uma obsessão evolucionista, ele tá fazendo algo que aprecio. Que é ir contra uma idéia do senso comum que entende a idéia de evolução no sentido de melhoria. (...) Darwin nunca usou a palavra evolução no sentido de melhoria. Quem usava a palavra no sentido de melhoria era Herbert Spencer. Darwin usou ela no sentido que ela tem, que é de mudança. Tanto que câncer também evolui, doença também progride e encrenca também se desenvolve."

 

Luiz Felipe Pondé Mario + Sergio Cortella Luiz Felipe Pondé