quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cinema digital (Parte 1) – Digital já? Não; já, já.



Divergentes opiniões se manifestam em duas instâncias do cinema a respeito da quiçá vindoura hegemonia digital.

Numa delas, a de projeção, há partidários do digital por baratear e facilitar a distribuição. Já os discordantes dizem que, em primeiro lugar, a coisa não é bem projeção, e depois, que o resultado não é satisfatório; perde-se em cor, luminosidade, contraste, enfim, detalhamento de imagem. Dos dois lados encontram-se técnicos, distribuidores, exibidores, espectadores, produtores e profissionais.

A outra instância corresponde a da produção e da realização. Concordantes falam de barateamento sem perda de qualidade, facilidade de distribuição e exibição. Porém, quem é contra diz que o digital ainda está aquém de oferecer o que a película permite. Encontram-se tais posturas nas mesmas pessoas da instância anterior, mas quem parece se condoer mais pelo porvir que afetará a instância, são profissionais e espectadores. Cinema, para o profissional e o espectador consciente (de olho e mente atentos para não ser presa de interesses que tratam pessoas como ponto de venda), não é só uma estória bem contada para entreter em tempo vago.

Implanta-se o digital? Mantenha-se a película?

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